1. |
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O homem de aço revela sua face
Cruel como ardor que se faz em extermínio
Na qual os fins justificam os meios
E os fins já não têm mais nenhum princípio
Capitalismo de Estado, Estado burocrata
Exército Vermelho sua máquina de guerra
Combatendo expressões de autonomia
Cicatrizes na pele dos presos na Sibéria
Sibéria sangrenta, gulags assassinos
São campos de trabalho forçado e de extermínio
Eis a face do Estado,
Eis a face do extermínio
A vanguarda iluminada revela sua face
Cruel como ardor que se faz em extermínio
Na qual os fins justificam os meios
Para calar os sovietes livres
Ditadura proletária contra o proletariado
Exército Vermelho sua máquina de guerra
Combatendo a Makhnovtchina do
Exército Negro rebelde insurgente
Marinheiros de Kronstadt, presos massacrados
Por lutar por sovietes livres
Eis a face do Estado
Do partido bolchevique
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2. |
Somos Todos Nós
01:40
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Somos judeus no Gueto de Varsóvia
Ou palestinos na Cisjordânia
Panteras Negras norte-americanos
Ou camponeses na Ucrânia
Estudantes na Sorbonne ocupada
Ou Partisans na Alemanha
Somos as curdas que pegam em armas
E os anarquistas na Espanha
Somos todos nós,
Todos nós que lutamos pela liberdade
Somos todos nós,
Todos nós que lutamos pela sobrevivência
Somos quilombos, somos favela
Somos a revolta popular
Somos tamoios, somos a flecha
Que rasga o olho do Estácio de Sá
Somos gays em São Francisco,
LGBTQIA+
Também somos sem-terra
Em Eldorado dos Carajás
Somos todos nós,
Todos nós que lutamos pela liberdade
Somos todos nós,
Todos nós que lutamos pela sobrevivência
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3. |
Levante Zapatista
01:41
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Nunca!
Se submeter a ninguém
Melhor morrer em pé
do que viver de joelhos
O sangue de Zapata corre em minhas veias
O sangue de Zapata!
O sangue de Zapata corre em minhas veias
O sangue de Zapata!
Saímos das montanhas
Por terra e liberdade
Aqui manda o povo
E o governo obedece
O sangue de Zapata corre em minhas veias
O sangue de Zapata!
O sangue de Zapata corre em minhas veias
O sangue de Zapata!
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4. |
Nossa História
02:11
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A História dos poderosos
Foi escrita com canetas de ouro
A História dos vencedores
Foi escrita por cima de nossos túmulos
E mesmo que o nosso futuro
Seja escrito com manchas de sangue
Que esse sangue não seja nosso
Que esse sangue não seja nosso
Tomemos as rédeas de nossas vidas
Tenhamos voz em nossa História
Tenhamos voz! Tenhamos voz! Tenhamos voz!
A violência é a parteira
De toda sociedade envelhecida
Que está prestes a parir
A gerar um novo mundo
E mesmo que o nosso futuro
Seja escrito com manchas de sangue
Que esse sangue não seja nosso
Que esse sangue não seja nosso
Tomemos as rédeas de nossas vidas
Tenhamos voz em nossa História
Tenhamos voz! Tenhamos voz! Tenhamos voz!
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5. |
Andrezinho
02:11
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Tanta História pra contar
Tantos versos pra escrever
Peguei lápis, guardanapo
Pra tentar te reviver
Muitas noites pela Lapa
Ou na vigília do Timbau
Tanta vida pra viver
Que saudade desse caos
Mas essa vida é passageira
Mal consigo acreditar
E num gole de cerveja
Parece que eu vou te encontrar
Te encontrar na zona sul
Na Baixada te encontrar
Em SP ou em Bangu
Ou quem sabe até em outro lugar
Entre lutas e rolês
Numa noite assim virada
Uma lágrima escorreu
Na jaqueta arrebitada
Muitos anos passarão
E as lembranças seguirão
Vou viver-te, relembrar
Nos acordes da canção
Mas essa vida é passageira
Mal consigo acreditar
E num gole de cerveja
Parece que eu vou te encontrar
Te encontrar na zona sul
Na Baixada te encontrar
Em SP ou em Bangu
Ou quem sabe até em outro lugar
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6. |
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(Wilson Das Neves)
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